segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Coletiva de imprensa de Dulce Maria

Confira a seguir:
Quais são suas expectativas com esse próximo cd?
Bom, eu levei um ano, um ano e meio trabalhando nesse cd, então espero que as pessoas gostem, que se identifiquem com as músicas. Que dancem, chorem e riam como eu fiz. Nesse disco, cada música tem uma história, cada música tem um sentido para mim e eu espero que o mesmo aconteça com as pessoas que me seguem.
Você estava falando dessa fusão de ritmos do novo cd. E sabemos que você gosta muito de funk. Se você pudesse, gravaria uma música nesse estilo?
(RISOS) Eu ficaria encantada!! Porque eu gosto muito. Mas, não tem nada disso no disco e eu acho que temos que ver isso com a gravadora daqui.
Mas por você, gravaria?
(Risos) SIM!! Eu gosto
Como será seu próximo trabalho? Será parecido com ‘Extranjera’ ou diferente?
Diferente. ‘Lagrimas’, que é meu primeiro single, é a canção mais diferente que eu tenho no disco. Dudu Borges a produziu, então é algo especial. Eu também queria ter presente o Brasil nesse cd, já que me dão tanto apoio e tanto carinho. E eu amo tanto, vocês sabem. E bom, na realidade o disco é um pouco mais maduro e as letras um pouco mais atrevidas. ‘Extranjera’ era mais melancólica, mais nostálgica. Esse disco é mais divertido, mais maduro. É como encarar a vida com mais caráter e realidade. Eu gosto muito mais desse disco. Tenho parcerias e tenho outros tipos de músicas. Vai ser uma fusão. E acho que isso é importante: arriscar-se um pouco e dar uma coisa diferente para as pessoas.
Você já esteve muitas vezes no Brasil e é sempre uma loucura por causa dos fãs. Isso ainda te impressiona bastante?
Por um lado é algo muito lindo, porque me enche de alegria e emoção saber que sou querida e amada por todos eles. Mas é dificil porque as vezes eu não conto com a segurança apropriada. Somente quando eu venho para fazer algum show é quando eu fico um pouco mais de tempo e posso estar com eles em uma convivência ou em um meet & greet. Mas quando eu venho tão rápido como agora, que cheguei hoje, vim direto pra cá e vou amanhã embora, é muito difícil e me dá tristeza não poder passar tempo com todos. Mas agradeço muito.
Descreva seu disco em uma palavra e qual será a data de lançamento
Vamos ver (risos)…’Diferente’. A maioria do disco é pop, mas algumas tem fusão com outros ritmos, como ‘Lágrimas’. E a data de lançamento do disco ainda não temos. Falo porque se fosse por mim, entregaria pra vocês hoje. O single sairia originalmente em julho. Então a data original para a saída do disco era outubro, porque tem que se passar um tempo depois que sai o single para que as pessoas saibam que há um novo disco. Mas o single saiu faz duas semanas e estamos em setembro. Então estamos esperando uma resposta da gravadora para saber se o disco pode sair em outubro ou ainda temos que esperar uns dois ou três meses mais. Mas o importante é que começamos a trabalhar no novo disco.
Por que você decidiu voltar com o ruivo?
Bom, eu ‘sentia falta do meu cabelo vermelho’ (em português) -RISOS- e não sei, acho que estive muito contente com minha cor natural por um tempo, mas eu queria ter algo diferente e o cabelo vermelho é algo que muitas pessoas me identificavam. E muitas cantoras tem cabelo castanho ou loiro. Então disse: “Bom, cabelo vermelho é diferente.” Por isso voltei.
Por que você decidiu gravar ‘Lágrimas’ com Julion Alvarez e o que te faz chorar?
Eu estava clara que nesse disco queria ter um toque mexicano para levar a outras partes do mundo aonde toca a minha música. E a gravadora me propôs Julion Alvarez que é um nome que está fazendo muito sucesso entre os latinos, nos Estados Unidos e no México. É conhecido em um gênero que se chama ‘banda’, algo como o ‘sertanejo’. Então esse cantor de ‘banda’, comigo que sou pop e com Dudu Borges que a produziu, será uma fusão muito bonita que une o conceito do disco, que todos devemos estar unidos e sem barreiras entre a música e entre as pessoas. Por isso minha gravadora, eu e minha equipe decidimos que essa música era meio arriscada porque saiu muito diferente de tudo o que já havia feito, mas que valia a pena. Na realidade essa é a mais diferente, ou seja, as outras são mais parecidas a tudo o que vocês escutaram.
Julion disse em uma entrevista que ‘Lagrimas’ tem duas versões: uma pop e outra ‘banda’. Você pode explicar um pouco mais sobre a outra versão?
Na realidade a música pop é a que vocês escutaram (Risos). Há outra que é completamente ‘banda’ porque ele vai cantar em seus shows.
Disseram que RBD pode voltar ao Brasil na Copa do Mundo. É verdade?
Na verdade isso é uma loucura de Pedro (Damián – produtor do RBD). É um desejo real que ele tem de juntar o RBD. O que eu posso dizer pra vocês é que há um grande material inédito e exclusivo muito interessante. Não sei se vai sair logo, mas é um documentário ‘por trás das câmeras’ que nem eu me lembro o que aconteceu. É algo muito exclusivo que ninguém tem por aí. Sobre reunir, não sei se vai ser realmente possível porque ele quer fazer, mas realmente cada um de nós está em uma etapa que dificilmente poderia gerar um reencontro. Eu vejo como algo complicado.
Quando sair o seu disco, você quer fazer shows no Brasil?
Claro. Inclusive ficaria feliz de gravar algo aqui. Um show ou um dvd. Mas temos que esperar sair o disco para que as pessoas escutem e saibam as canções. Assim poderemos fazer uma tour diferente.
No twitter você pediu para os fãs mandarem sugestões para o nome do disco. Você já escolheu?
Já. Mas ainda não me deixam falar. Na realidade vocês escolheram. Eu tinha clara a idéia que queria transmitir, mas pelos nomes que me mandaram pelo twitter saiu o título. Para mim encerra todo o conceito do disco.
Você saiu na capa da Glamour do México. Você curte moda?
Eu gosto muito. Acredito que quando a gente vai crescendo, vamos nos interessando a ficar mais elegantes. Porém eu não sigo exatamente as regras da moda. Uso o que eu gosto, mas algo que tenha um pouco de glamour. Temos que nos sentir bem com nós mesmos, cômodos e autênticos com o que estamos usando. Não é porque algo está na moda, mas não tem nada a ver com você, que vai usar.
Além de Julión e Manoela Gavassi, tem mais algum dueto no disco?
Sim, tem dois mais. Mas eu acho que vocês não sabem quem são. Então nem vou dizer (Risos). Não posso dizer, mas uma é uma ‘balada’ com um homem e a outra, com duas meninas. Dois mexicanos e uma colombiana. (Nesse momento alguém diz: Shakira). Não, não é a Shakira (Risos). Quem dera, mas não é.
Qual sua comida preferida no Brasil?
O pão de queijo (tenta falar em português e cai no riso). Eu sei que vocês tiram sarro de mim, do jeito que eu pronuncio, mas eu gosto muito. Definitivamente sempre que eu venho eu comprovo.
Sabemos que você gosta do funk. Mas da música brasileira, o que você gosta de escutar?
Eu gosto da Paula Fernandes e as que chegaram no México que são Gusttavo Lima e Michel Teló. Ivete Sangalo também eu gosto, mas o que mais me identifico é com a Paula Fernandes. Ivete é mais festa e eu sou mais melancólica. E bom, o funk. Tenho cds que me deram de presente, mas faz muito tempo e eu não sei quem canta porque são discos piratas (Risos de toda a imprensa). Então me presenteiem com originais para que eu saiba os nomes. Tenho um que eu sei que é do DJ Malboro, mas faz cinco anos que eu ganhei. Então não sei o que é moda aqui.
Você se considera uma pessoa única?
Eu acredito que todos somos únicos. Todos somos diferentes. O que é importante é não querer ser igual a todo mundo. Se todos temos uma luz especial, temos que ser o melhor que conseguimos. Ser nós mesmos. Não é porque todo mundo ama uma coisa que você tem que fazer se não for o que você sente. Isso é o mais importante.
Por que você acha que as novelas mexicanas fazem tanto sucesso no Brasil?
Não sei. Desde muito tempo há um carinho mútuo entre o Brasil e o México. Eu lembro que quando eu era pequena, com 5 ou 6 anos, quando o México perdia na Copa do Mundo, eu seguia o Brasil. As novelas do México são populares em muitos países. Refletem sentimentos e histórias que todo mundo pode se identificar. Acho que é por isso que gostam.
Você tem planos de se casar?
(RISOS) Agora não. Estou tranquila e contente, mas muito focada na minha carreira. Tenho muita vontade e disposição pra seguir com a carreira. Vou fazer 28 anos em dezembro e me sinto muito jovem (risos). Não quero casar agora, mas algum dia eu gostaria muito.

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