“Eu não tinha ideia de nada. Sabia que era um risco, um voo livre na minha carreira. Ainda assim, tinha o objetivo de fazê-lo“, disse a cantora de 30 anos em entrevista ao Terra. “Eu sabia que precisava dar esse passo, até porque não existe outra maneira de saber se alguma coisa vai funcionar ou não.”
A cantora segue, assim, os passos da ex-colega de RBD Dulce María, que desde 2010 investe em uma bem-sucedida carreira solo, com dois discos de estúdio lançados em pouco menos de três anos – Extranjera (2010) e Sin Fronteras (2013). Somando as duas, o sexteto mexicano já tem quatro de seus ex-integrantes se arriscando em voos solo – Anahí e Christopher Uckermann também lançaram discos próprios recentemente. A diferença é que, em números, Perroni conseguiu uma estreia ainda superior à dos amigos.
Nas paradas de sucesso, Eclipse de Luna conseguiu figurar entre as três primeiras colocações tanto nos EUA quanto no México. No país natal da cantora, onde ela vive até hoje, na Cidade do México, o disco estreou na terceira colocação. Já em território norte-americano, ocupou a segunda posição de álbuns pop latinos da Billboard, principal termômetro da indústria fonográfica do país. Somente no Brasil ela foi superada em números por um dos ex-colegas, mais especificamente Dulce María, estrela local.
“O RBD deu a todos nós muita força. Foi muito importante, pois nos permitiu darmos aquele passo inicial para construirmos nossas carreiras”, a cantora avalia. “Me sinto muito contente por estar fazendo o que gosto e por ter tido a oportunidade de compartilhar com o público um projeto diferente, interpretando um gênero bem distinto daquele com o qual eles estão acostumados a me ouvir. Me emociona ter começado bem desta forma.”
Apesar do início positivo em seu próprio trabalho, Perroni ainda não deixou de lado as lembranças do grupo que serviu como base para sua carreira atual. Naturalmente, afinal foi uma convivência quase diária com os ex-colegas ao longo de cinco anos, incluindo gravações para a televisão, produção de discos e turnês pelas Américas – que, no auge, chegaram a passar pela Europa. Além do trabalho, no período ainda teve a oportunidade de aproveitar os momentos com os integrantes do grupo que hoje classifica como seus amigos, como, por exemplo, passando alguns dias em Porto de Galinhas, no litoral pernambucano, onde todos puderam “desfrutar a praia e a culinária local”.
Mas os aficionados por RBD que sonham em ver o sexteto mais uma vez dividindo um palco podem ir tirando o cavalinho da chuva. A previsão para isso ocorrer, ao menos no momento atual, é zero.
“Tenho vontade de me reunir com eles, claro“, Perroni garante. “Mas seria impossível fazê-lo agora por causa de nossos diferentes projetos. Quem sabe um dia…”
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