Por isso, Alfonso Herrera, através de sua conta @PonchoHD, se uniu à iniciativa cidadã que pretende dizer basta ao maltrato animal. “Os tigres e leões passam entre 75 e 99 por cento do tempo em jaulas nos caminhões“, disse o ex-RBD.
Do mesmo modo, a Campanha Circos Sem Animais diz que por suas próprias características, os circos não podem atender às necessidades naturais dos animais presos em suas instalações. A maioria dos circos são espetáculos itinerantes. Ao longo de suas intermináveis turnês, não há outro remédio além de manter os animais acorrentados ou presos em jaulas minúsculas, que somente são abandonadas durante o treinamento ou nos escassos minutos que dura o seu número.
Durante horas de viagem, os animais devem suportam a superlotação sem luz e sem ventilação, o frio do inverno e o calor do verão, enquanto se asfixiam com o metano de seus próprios excrementos, apesar de se acostumar mantê-los com sede para que urinem menos.
O castigo físico foi por muito tempo o método clássico de treinamentos dos animais nos circos, que por sua vez traz consequências psicológicas de estresse e sofrimento. Os atos que os animais são obrigados a realizar: ursos que se equilibram sobre bolas, macacos que dirigem motocicletas, elefantes que ficam em pé sobre duas pernas, entre outros, são fisicamente incômodos e representam condutas antinaturais. Os chicotes, coleiras apertadas, as focinheiras, bastões elétricos, ganchos de metal pontiagudos e outras ferramentas utilizadas durantes os apresentações nos circos são os lembretes de que animais são forçados a atuar.
Países admiráveis como Áustria, Holanda, Suécia, Índia, Finlândia, Suíça, Dinamarca e Argentina, e muitos estados e cidades da Europa e Estados Unidos, já proibiram shows de entretenimento com animais. Atualmente, existem circos como o Cirque du Soleil, El Circo de Oz, El Circo New Pickle Family, Cirque D’Hiver, o Circo Ekún e o Circo Imperial Chino que não utilizam animais como parte de seu espetáculo. No chile, o projeto “El Circo del Mundo” não usa animais nas suas apresentações, e ao mesmo tempo, ajuda crianças e jovens em risco social, utilizando a arte circense como ferramenta educativa e de intervenção social.
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