segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Filme de Alfonso Herrera Espectro

Espectro é o título deste novo longa mexicano de Alfonso Pineda que é ambientado no suspense psicológico e no qual compartilham créditos Paz Vega, Alfonso Herrera e Maya Zapata.
A trama gira em torno de Marta (Paz Vega), uma famosa psíquica que desde nova lê as cartas e prevê o futuro, mas depois de uma experiência traumática perde seu dom.
Por azar do destino, Marta se encontra com Mario (Alfonso Herrera), um cara transtornado que a fará sofrer e ao mesmo tempo lhe provocará um estado traumático que ela deverá combater, pois sofre de agorafobia. É nesse momento que aparece Yolanda (Maya Zapata), sua vizinha, quem acaba de se mudar para começar uma nova vida com seu esposo, e cruza seu caminho para acompanhá-la e lhe ajudar a lidar com os demônios que a psíquica carrega.
Em entrevista com EstiloDF, Paz Vega, Maya Zapata e Alfonso Herrera conversaram sobre as dificuldades para gravar um filme, e compartilharam as experiências aprendidas.
Seu personagem é forte e intenso. O que foi mais difícil interpretar?
AH: Em si o processo de criação do personagem caminha de mãos dadas com o diretor. É fácil usar de clichê, mas quando se aproxima do diretor se evita ficar somente com o roteiro e ganha profundidade. Não é nada fácil, porém acaba conseguindo. Eu consegui tirar a Marta de sua zona de conforto e ela teve que lidar com seus demônios ao longo da história.
O filme está baseado no filme colombiano Al final del juego…
AH: Sim, contudo, o diretor tomou muitas liberdades. É um filme único e muito diferente da versão colombiana.
Por que Espectro é única? Qual é a diferença dos outros filmes mexicanos de suspense e terror?
AH: Em primeiro lugar é um filme dirigido por Alfonso Pineda, um diretor que sabe o que faz, com qualidade e uma carreira sólida. Além disso, Paz Vega ter aceito foi incrível. Tudo em conjunto é a razão pela qual cada um apostou participar do longa. Filmes de suspense em nosso país há muitos, porém poucos se arriscam. O que importa é que as pessoas assistam e se assustem, o que ao menos se divirtam.
Poncho, lembra de algum filme deste gênero que te impactou?
Quando eu era muito pequeno vi O Exorcista. Fiquei com muito medo, foi algo forte para mim, tinha cinco anos e não pude dormir por dias.
Alfonso, em algum momento você já se irritou por levar estigma de ex RBD? Concordaria em voltar a projetos como este?
De nenhuma forma me incomoda. Foi uma etapa que me deu a possibilidade de me projetar em muitos lugares e estarei agradecido por toda minha vida. Sempre me foco muito na história, não desqualifico nenhuma proposta que chega em minhas mãos, simplesmente valorizo as coisas e de acordo com meu estado de ânimo e do trabalho que esteja realizando nesse momento, decido por fazer ou não.
Como se sente o novo Poncho Herrera, quem deixou de ser uma alma festeira e se encontrou no mundo do esporte?
Não tinha ideia de que me identificavam assim (risos). Gosto muito de praticar esporte, amo correr, apenas corri na Maratona de Chicago; sempre ando por ali e aqui participando em várias partes do mundo, e este esporte da sentido a minha vida, me inspira para tudo.
Como o que fica do filme? O que deixou Espectro?
Não é para desqualificar o trabalho dos outros companheiros, mas Paz Vega é uma das melhores atrizes que conheci em minha vida. Possui a mesma visão por dentro e por fora, é extremamente generosa, e por isso nunca esquecerei esta participação em Espectro. E em geral, a grande equipe de trabalho me deixa um bom saber na boca. Espero que as pessoas possam perceber na tela, embora… (risos) seja difícil pelo gênero que provoca medo.
O filme foi gravado principalmente num apartamento, quase não já locações, isso a torna especial?
É um filme muito íntimo onde não há muitas locações, ocorre num espaço determinado e é um atrativo importante.

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