quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Maite diz que é uma mulher normal em casa


Faz dez anos que surgiu na fama com o grupo RBD, mas a atriz revelou o que a fez colocar os pés no chão e começar do zero sua carreira de solista.
Durante o processo de fazer seu disco solo. Maite Perroni viveu uma experiência que a fez crescer em todos os sentidos, já que foi viver em Nova York, lugar onde gravou o disco e encontrou momentos de reflexão e pôde desfrutar o máximo a preparação de sua volta aos palcos.
Maite novamente voltou para a correria da vida da cantora?
Sim , porque durante muito tempo estive focada na atuação e agora me encontro em turnê de promoção com Eclipse de Luna, de alguma maneira é como voltar a começar, mas já havia feito com RBD, porque é verdade que isso não é novo para mim, já passou vários anos e por isso era necessário voltar a me colocar em forma.
Teve algum medo nesta etapa como solista?
Mais que medo, fiquei muito nervosa, mas eu creio que tinha que me atrever a viver essa nova aventura, eu disse: “Tudo pode passar, poder ser que disco seja um sucesso, ou seja, que aconteça nada”, mas para dar certo tem que se atrever e ainda bem que tudo saiu bem. Desfrutei cada passo que tive como solista e até onde cheguei com minha carreira como cantora eu sei que coloquei toda minha alma e coração para que acontecesse coisas boas.
É verdade que não pensava em ser atriz e nem cantora?
Veja, eu desde pequena tinha aulas de teatro e participava de intercolegiais de escola, nos eventos culturais, mas nunca pensei que ia mais do que aquilo, assim quando acabei ensino médio, e teria que decidir que carreira ia seguir, não tinha a menor idéia, porque eu gostava de muitas coisas então tive seis meses de descanso.
E como chegou nesse meio?
Por casualidade. Fui fazer um casting (teste) para um programa e não passei, mas aí resolvi fazer aulas de atuação e depois fui fazer um casting (teste) no Centro de Educação Artística da Televisa (CEA) e passei. Depois de dois anos comecei a fazer a novela Rebelde.
A fama chegou bem no começo de sua carreira, isso não te afetou?
Eu creio que havia momentos que sim, porque imagina tens 20 anos e chega a um estádio totalmente cheio, onde milhões de pessoas gritam seu nome, creio que qualquer ser humano se deslumbra, mas depois entendes que são processos da vida e que a fama é passageira, logo aprende que tem que começar de novo.
Como tem feito que agora esteja iniciando sua carreira como solista, tem sido fácil voltar a música?
Não. Tive que bater em várias portas. Creio que as gravadoras tinham a idéia de que eu não ia voltar a música, porque me viam muito focada na carreira de atriz, assim que eu preparei meu demo e ofereci a várias gravadoras, até que uma confiou em mim.
Que exemplos tem tido,que te ajudou a ter sucesso na vida?
Creio que minha mãe, é um dos seres que mais admiro na vida, ela me demonstrou que há que lutar na vida e pelo que quer, ela é uma guerreira.
Ela é também aquele que coloca seus pés nos chão?
Claro, me ama muito., mas sempre que chego de uma viagem o uma turnê me diz: “ Você pode sair da TV e vender os discos que quiser, mas para mim não abala, e em casa continua sendo a filha que tem obrigações “ Assim, em casa sou a mulher mais normal do mundo.
Você é uma mulher muito séria?
Sou uma mulher caseira, que desfruta muito a família e sempre tive uma vida muito tranqüila, procuro não estar em escândalos, mas sou uma mulher que também tem seus defeitos.
A poucos minutos disse sobre sua carreira de atriz. Quando estréia os filmes de época que fez?
Arribo De Conrado Sierra, por enquanto não tem data, mas esse filme foi uma bonita experiência. Desde o primeiro momento em que li o roteiro me apaixonei por ele.
É sobre uma história de umas irmãs solteiras?
Sim, mas também fala de amor, sexualidade, religião, racismo. Cada irmã tem sua história e temas muito interessantes. Meu personagem é a mulher que luta por encontrar o amor verdadeiro e busca romper com essa tradição de ficar solteira.

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